Casais contam suas experiências com os consultores, que ajudam noivos a encontrar a ‘cara’ da festa e a negociar com fornecedores
Alessandra Oggioni, especial para o iG São Paulo | 10/05/2011 16:43
Foto: Arquivo pessoal 
Priscila, a assessora e o marido no dia do casamento: "queria ter certeza de  que não ia me esquecer de nada"
A bancária Priscila Manzini, de 27 anos, até começou a organizar a festa de  seu casamento sozinha. Mas quando viu a quantidade de detalhes que deveria  preparar para a realização de um grande evento, decidiu contratar uma  consultoria. “Fui ver os doces e me perguntaram se eu já tinha encontrado o  fornecedor dos pratos para colocá-los. Pensei que era tudo junto, mas não era.  São muitas coisas para ver e queria ter certeza de que não me esqueceria de  nada”, ressaltou.
O casamento com o empresário Guilherme Nascimento, de 31 anos, aconteceu em dezembro de 2010, em São Paulo (SP), mas os preparativos começaram um ano antes. A festa para 200 convidados foi cuidadosamente organizada com a ajuda de uma assessoria e acompanhada de perto pelo casal. No início, o noivo achou exagero contratar uma consultoria, mas, no final, aprovou a iniciativa de Priscila. “A assessora ajudou na negociação com fornecedores e intermediou tudo para a festa sair como queríamos. No fim, meu marido confessou que foi o melhor investimento que fizemos”, relembra.
O casamento com o empresário Guilherme Nascimento, de 31 anos, aconteceu em dezembro de 2010, em São Paulo (SP), mas os preparativos começaram um ano antes. A festa para 200 convidados foi cuidadosamente organizada com a ajuda de uma assessoria e acompanhada de perto pelo casal. No início, o noivo achou exagero contratar uma consultoria, mas, no final, aprovou a iniciativa de Priscila. “A assessora ajudou na negociação com fornecedores e intermediou tudo para a festa sair como queríamos. No fim, meu marido confessou que foi o melhor investimento que fizemos”, relembra.
No dia do casamento, a assessoria pode ajudar, e muito, para conferir se tudo  ficou ao gosto da noiva. No casamento de Priscila e Guilherme, a contribuição  foi bastante providencial. “No dia da festa algumas coisas deram errado. A  decoração, por exemplo, não veio exatamente como eu havia pedido. A assessoria  resolveu tudo, sem me deixar preocupada. Só fiquei sabendo depois”, explica  Priscila.
A função do assessor é contribuir para o casamento sair exatamente como  planejado. Ele pesquisa, indica e participa das negociações e definição de  fornecedores, desde a compra de flores para a igreja até o cartão de  agradecimento dos presentes. O profissional também gerencia todos os  contratados. Assim, os noivos e seus familiares podem ter um dia sem  preocupações. “É um profissional com conhecimento suficiente para ajudar o casal  na escolha dos serviços que serão contratados, indicando sempre opções que se  encaixem no perfil do evento”, esclarece a consultora de casamentos Samara  Teixeira.
Quem determina o grau de envolvimento do assessor de casamento é o cliente. O  profissional pode ser contratado para realizar todas as etapas de preparação  para o grande dia ou para organizar simplesmente uma parte, como a recepção ou a  celebração religiosa. Por conta desta diversidade de “pacotes”, o preço do  serviço é bem variado – em média, o custo fica entre R$ 5 mil e R$ 15 mil. “A  ajuda mais valiosa que estes profissionais podem oferecer são soluções concretas  com a melhor relação custo-benefício, além de conseguir resultados mais  vantajosos nas negociações por preços justos, descontos, prazos e formas de  pagamentos”, esclarece Márcia Possik, organizadora de casamentos e cerimônias. 
Tudo por conta
Apesar dos benefícios de contar com a ajuda de um profissional do ramo, há  quem prefira – e faça questão – de organizar tudo sem consultoria. É possível,  se os noivos têm tempo e organização. A analista de sistemas Ana Paula Della  Volpe, de 26 anos, e o gerente de operações Luís Eduardo de Oliveira Filho, de  29, se casaram em fevereiro de 2010, em São Paulo. Eles mesmos organizaram a  cerimônia e a recepção para 100 convidados, com um planejamento iniciado um ano  antes do evento.
A noiva aproveitou a experiência de amigas casadas para pedir indicações de  fornecedores e pegar todas as dicas para tudo dar certo no grande dia. “Também  pesquisei na internet indicações de serviços já contratados, mas toda a análise,  contato e negociação com os fornecedores foram feitos por mim”, diz.
Segundo Ana, tudo correu de maneira tranquila, graças ao planejamento prévio e a ajuda das amigas. A única coisa que a deixou um pouco apreensiva foi a contratação do buffet, pois este foi o único item reservado sem indicação alguma. “Nossa intenção era fazer uma recepção pequena e tivemos dificuldade em encontrar um local com bom custo-benefício, o que demandou uma procura maior antes de decidir”, conta. Mas a surpresa foi boa. No final, todos os convidados elogiaram a comida e o atendimento do local.
Segundo Ana, tudo correu de maneira tranquila, graças ao planejamento prévio e a ajuda das amigas. A única coisa que a deixou um pouco apreensiva foi a contratação do buffet, pois este foi o único item reservado sem indicação alguma. “Nossa intenção era fazer uma recepção pequena e tivemos dificuldade em encontrar um local com bom custo-benefício, o que demandou uma procura maior antes de decidir”, conta. Mas a surpresa foi boa. No final, todos os convidados elogiaram a comida e o atendimento do local.
A orientadora pedagógica Marjorie Scarpiello, de 31 anos, e o operador  logístico Ronaldo Miranda Oliveira, de 34, não tiveram a mesma sorte. Eles se  casaram em dezembro do ano passado, em São Bernardo do Campo, na Grande São  Paulo, mas se decepcionaram com o buffet escolhido para a recepção. A  organização do espaço, o atendimento aos convidados e a demora para servir as  mesas mais distantes da cozinha deixaram a desejar. 
“Como já havíamos ido a um casamento no local há cerca de dois anos e fomos muito bem atendidos, jamais imaginaríamos que algo pudessse não funcionar”, comenta Marjorie. Mesmo admitindo que, com a ajuda de um assessor, provavelmente não passaria por isto, ela não se arrepende de ter feito tudo sozinha. “Adorei preparar tudinho, desde as pesquisas até o conceito final. Como já tinha muita ideia na cabeça, chegava aos locais e apenas perguntava se dava para realizar o sonho – dentro do orçamento, claro
“Como já havíamos ido a um casamento no local há cerca de dois anos e fomos muito bem atendidos, jamais imaginaríamos que algo pudessse não funcionar”, comenta Marjorie. Mesmo admitindo que, com a ajuda de um assessor, provavelmente não passaria por isto, ela não se arrepende de ter feito tudo sozinha. “Adorei preparar tudinho, desde as pesquisas até o conceito final. Como já tinha muita ideia na cabeça, chegava aos locais e apenas perguntava se dava para realizar o sonho – dentro do orçamento, claro
 

 
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